terça-feira, agosto 15, 2006

A natureza do resfriado

Resfriado, gripe, brônquite.

Doênças extremamente comuns, mas que seguem um certo padrão de acontecimento. Por exemplo, você nunca gripa, se resfria ou tem brônquite no mês de maio. Sempre em julho, ou quando você marcou as suas férias. E a doênça tende a insistir por todas suas férias, terminanando assim que se passar o último dia do mês e deixando você novinho em folha pra trabalhar no mês seguinte.

Assim como você fica com a voz horrível graças a uma faringite logo quando você precisa cantar em um certo importante coro que precisa de tenores, e você tem febre exatamente nos dias de ensaio, tornando a possibilidade de participação quase nula.

Será que a mesma superconsciência que governa os sistemas de transporte (fazendo com que o ônibus que você precisa passe cinco minutos antes de você chegar ao ponto) e que também comanda as fatias amanteigadas de pão que cáem no chão (com a manteiga no lado de baixo) também exerce sua macabra influência sobre a nossa saúde?

Eu voltei a pensar em fazer uma mandinga pra evitar isso. Sério, tem a maior cara de macumba mesmo, né não? Você PRECISA fazer algo... Então você gripa, tem febre, delira, fica mudo, sem fome, sem sono... Só pode ser macumba cara. Eu tenho toda certeza do mundo que muita gente pensa sobre isso.

Lançando um olhar mais esotérico pra coisa (lá vem o sofisma? Eu jogo tarô sim, mas nunca ganhei um centavo por isso!) parece que, além da ansiedade natural que acompanha os grandes feitos, algo nos testa a integridade e noção de propósito sempre que mais precisamos estar "100%" pra alguma coisa. Alguns chamam de diabo, outros de saturno, outros de lua... Eu chamo de Murphy. Murphy é um saco de egrégora chata! Convencionou-se que "tudo o que poderá dar errado dará." E parece que é isso mesmo.

Pé de coelho, cristal branco, banho de sal grosso...

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