terça-feira, julho 29, 2008

Esse negócio de festival de música é mistura de terapia com curso de férias. Transforma o que a gente às vezes acha que detesta em alguma coisa agradável, lúdica. A parte boa é tudo isso, a ruim é ter que voltar da experiência. É triste deixar os novos amigos pra trás de alguma forma. O bom é se tocar de como o mundo, e tudo nele, é bem maior que a gente pensava que fosse.

Que bom que existem os festivais de música!

sábado, julho 05, 2008

Copioso... em branco

Não é só o clima que está frio. O resto anda um pouco assim também... Apesar da paz (o fim de semestre realmente me impressiona) eu me sinto um pouco feito um esquimó. Tudo está em branco. Como gelo, ou uma grande folha de papel.

Voltei a ter desejos estúpidos como terminar aquele romance que eu comecei há mil anos, ou mesmo fazer um curso de alguma coisa estúpida pra me sentir uma pessoa melhor. O que eu queria mesmo era saber usar melhor o tempo, e ser mais indulgente. Me permito a fazer poucas das coisas que realmente gostaria. Porém, uma delas que é andar sem rumo depois de gastar o dinheiro da passagem com um pacote de biscoito trakinas, eu continuo fazendo.

O frio pode ser dúvida. Não sei se vou me tornar um desses cantores solistas cheios de si (no melhor sentido possível e imaginável da realização pessoal) ou um musicólogo empoeirado. Sou curioso demais pra olhar sempre pras mesmas coisas e dar as pessoas o melhor do mesmo.

Talvez solidão? Eu sou uma pessoa estranha: Rejeito convites de baladas dos amigos, não bebo, não fumo (nem maconha), não cheiro... E estou quase sempre só. Será que eu tenho 22 anos mesmo? De repente se eu tiro a barba melhora. Me sinto velho. Sempre ouvindo essas músicas só minhas, e lendo os textos que só eu conheço.

Mas meu mundo é meio isso... um lugar escondido, solitário, pacífico e terrível como uma floresta virgem cheia dos mais belos monstros. E o maior deles é o desejo... de existir? De entender? E eu sei lá, de repente isso tudo é só o frio - coisa física de arrepiar os pêlos. O mundo é banal, o que o torna algo mais são as pessoas. E as pessoas não estão ao redor. Eu também não fiz por merecer melhor, sou um mané muito avoado que deixa a mãe a dois mil quilômetros e sái de casa pra ser artista, onde já seu viu cara mais babaca? Hahahahahaha.

Sonhador, romântico, meditativo... Me banhem os arquétipos. Tô concluindo que pode ser que eu seja mais um desses.
Me sinto tão bem.
Fim de semestre é uma beleza ;)

quarta-feira, julho 02, 2008

Fim de semestre. Sensação de dever cumprido? Mas o semestre vai acabar mesmo... Aprendi alguma coisa? De repente posso ter me tocado que num primeiro semestre a gente só aprende como é zé-ruela :-P

Nunca imaginei que faculdade fosse uma coisa tão estressante. É um frio na espinha contínuo. Uma culpa que te diz que, ao invés de escrever no blog, você deveria estar estudando. Mas são muitas coisas que eu deveria estar fazendo. Simplesmente não me acostumo mais em ficar sozinho, tô parecendo um daqueles pássaros migratórios meio fora do bando.

Mas eu me acostumo. A gente não nasce grudado em nada nem ninguém (salvo raras e tristes exceções). Eu aguento.

Quem sabe...

"Und morgen wird die Sonne wiederscheinen..."