domingo, abril 01, 2007

Ramir em 'A erva do diabo nos tempos digitais'

Nunca fumei, nunca bebi¹, nunca matei², nunca roubei³. Mas esses dias experimentei uma coisa engraçada pra caralho.

Não que eu seja um caçador de sensações como os papais de várias pessoas foram durante o movimento dos anos 70, e muitos inspirados pelo querido Castañeda, e outros grossos calibres do movimento pela libertação do pensamento e esotéricos (pode-se incluir os charlatães e embusteiros à vontade). Mas esses dias conheci uma bagaça torta, um tal de I-Doser.

Bem, a proposta do pretensioso programa é simular o efeito de diversos narcóticos e drogas afins. Bem, se simula exatamente como deve ser eu não sei, mas que dá um barato engraçado, dá sim. Eu experimentei a seqüencia sonora nomeada de ectasy. Passei uma hora ouvindo aquele troço. Quando terminei, fui na sala meio desiludido deste barato digital - foi quando percebi que eu tenho um gato lindo! E ele era muito, muito manhoso. O resto vocês já sabem... Eu fiquei noiado com a parada.

Não recomendo, mas também não vou dizer que não é interessante. Pesquisei opiniões de neurologistas na web e outros levantamentos importantes, e aparentemente o efeito "narcótico" é tão forte quanto uma ária de Wagner ou uma seqüência de dez músicas do Black Diamond. É pesado pra caralho. Mas dá barato. Se vicia? Você se sente viciado em música?

Pois é.
¹: Cachaça.
²: Gente.
³: Dinheiro dos outros (em cash, porque em batom garoto... Ahhh...)

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