quinta-feira, novembro 16, 2006

No planeta terra é assim

Eu estava saindo de casa pela segunda vez hoje de tarde, quando, em uma das seguras esquinas de Icaraí vi um camarada falando alto com alguém dentro de um carro. O sujeito era nervoso e segurava insistentemente uma pochete.

Passei por eles sem entender o conetúdo da conversa, até que, quando olhei na direção do carro, quando estava ao lado do mesmo, percebi que a conversa não tinha NADA de amigável. Era um assalto à mão armada, famoooso... Fiquei em choque. Era uma dessas pistolas usadas pela polícia. Uma beretta, quem sabe um calibre mais grosso, mas era uma senhora arma de punho. E onde quer que ele tenha conseguido aquilo, ele sabia muito bem porquê e como usar.

Pensei mil vezes em um segundo sobre ajudar aquele homem. Fiz o que qualquer pessoa faria, e dei um jeito de falar com segurança de super mercado, pra depois falar pra polícia... Não deu em nada. Tudo foi tarde demais e eu perdi o dia quase todo em estado catatônico com a memória da arma. Lamento pelo cara que perdeu o carro, celular, e o dinheiro que tinha sacado no banco (foi seguido pelos bem-intencionados.)

E lembro: Provavelmente todos envolvidos, vítima e algozes, tem filhos, filhas, esposas... Isso é de se lamentar. Como a vida no planeta terra é esquisita. E não são os dias atuais não. Na idade média todos estariam mortos no assalto, eu inclusive.

Fiquei me lembrando do cara que foi assaltado, e me pergunto como ele vai recuperar o prejuízo do carro, do dinheiro, do celular... Pra quem não é ladrão-de-terno é tudo tão difícil de consertar, sabe?

É foda, é foda...

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