Eu estava saindo de casa pela segunda vez hoje de tarde, quando, em uma das seguras esquinas de Icaraí vi um camarada falando alto com alguém dentro de um carro. O sujeito era nervoso e segurava insistentemente uma pochete.
Passei por eles sem entender o conetúdo da conversa, até que, quando olhei na direção do carro, quando estava ao lado do mesmo, percebi que a conversa não tinha NADA de amigável. Era um assalto à mão armada, famoooso... Fiquei em choque. Era uma dessas pistolas usadas pela polícia. Uma beretta, quem sabe um calibre mais grosso, mas era uma senhora arma de punho. E onde quer que ele tenha conseguido aquilo, ele sabia muito bem porquê e como usar.
Pensei mil vezes em um segundo sobre ajudar aquele homem. Fiz o que qualquer pessoa faria, e dei um jeito de falar com segurança de super mercado, pra depois falar pra polícia... Não deu em nada. Tudo foi tarde demais e eu perdi o dia quase todo em estado catatônico com a memória da arma. Lamento pelo cara que perdeu o carro, celular, e o dinheiro que tinha sacado no banco (foi seguido pelos bem-intencionados.)
E lembro: Provavelmente todos envolvidos, vítima e algozes, tem filhos, filhas, esposas... Isso é de se lamentar. Como a vida no planeta terra é esquisita. E não são os dias atuais não. Na idade média todos estariam mortos no assalto, eu inclusive.
Fiquei me lembrando do cara que foi assaltado, e me pergunto como ele vai recuperar o prejuízo do carro, do dinheiro, do celular... Pra quem não é ladrão-de-terno é tudo tão difícil de consertar, sabe?
É foda, é foda...
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