quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Cáca + ventilador

Lembrando das neuras ao som de heavy metal e das camisas de box pretas com transfer do motörhead e afins, tenho uma luz engraçada sobre a busca da liberdade quando a gente é adolescente.

A moda é subverter: Se todo mundo é espírita, vamos ser satanistas. Se o barato é maconha, vou cheirar pó. Se todos concordam - eu jogo bosta no ventilador.

Tudo bem que quase todo mundo precise passar por essa vivência pra encontrar, de fato, personalidade, individualidade e noção de como se impor e defender socialmente. Nunca fui um grande entusiasta, no entanto.

Até aqui mesmo! Eu gosto de colocar um pouco de sulfato em cima dos meus textos, mas mesmo assim a coisa toda é muito sóbria apesar do teor de toxicidade. Afinal eu busco lucidês, não capacidade para impressionar. Toda brasa um dia apaga, mas você já viu uma pedra bem grande se apagando com uma brisa? (Me sentindo Pai-Mei.)

Campanha nacional: Deixemos o ventilador em paz. Ele já vive tão sujo...

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