terça-feira, abril 08, 2014

A simplicidade tem dois lados, e tem também a simplicidade que não é simples mas simplória.


Vejam bem.


Hoje a noite fomos comer pizza pra eu ir respirar um pouco depois de três dias socado em casa espirrando que nem o brinquedo do Cão.


Chegados na pizzaria, vi um sujeito de scooter que trazia na garupa sua bela potranca: ele com cara de estrangeiro (tudo menos francês) ela com cara de pseudo-brasileira. Por que eu soube que não eram brasileiros?


Tupiquim quando cola coisa em carro e em moto é materialista, mas muito místico, sempre fala em Deus como a gente fala do gênio da lâmpada, do pote de ouro no fim do arco-íris... Deus pro brasileiro simplório, o neo-crente comum é um cara em cima de uma nuvem que dá mesada pra quem agrada pastor, mas o que vi escrito naquele scooter "traficado" preto, branco e vermelho era algo de uma ignominia ainda maior que qualquer trecho da bíblia, era a antítese de tudo o que eu acredito e quero, era o orgulho de um ser humano em gastar do seu dinheiro para ter escrito o seguinte:


"Money

I need money everys day

Money forever".


O materialista teísta já me deixa nervoso, mas quando vejo isso é melhor ir comer pizza. Mesmo com febre.

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