segunda-feira, abril 21, 2014

L'homme Européen, aisé et bourgeois qui dit à l'homme de l'Amérique latine (souvent pauvre) "Que viens-tu faire comme tourisme en Europe ? Nos villes sont pleines de vieux, tout est gris, il fait froid, il n'y a qu'une bande d'églises et bâtiments partout, les gens font la gueule, on y fait pas la fête, c'est ton pays qui est bien, restes chez toi !"


Le latino-américain lui répondit "oui, cher ami, tu as raison - mais n'aurais-tu pas oublié quelque chose ? Les villes de ton continent ont été les villes de mes ancêtres, tous ces vieux bâtiments pour moi sont comme des photos de famille qui ont été perdues et enfin retrouvées. Vous n'y faites pas de fête, mais je peux me promener tranquillement et en silence, chose difficile dans le nouveau monde, vu la violence et la misère qui nous distrait aussi souvent de la simple méditation. 


On fait la fête pour donner du pain et du cirque aux gens sinon on s'entretue tous."


Le problème en Europe c'est que l'Européen ne sait pas s'en servir. Ce continent est comme un grand entrepôt vide... On peut tout y faire, il suffit un minimum de bonne volonté et initiative.


A part râler tout seul dans un coin en songeant des temps dorés du passé, que fait l'Européen sinon le même que les citoyens de partout ?


N'aurait-on pas toujours envie d'ailleurs ?


Qui que vous soyez, quoi que vous faites : ne soyez pas si sur de vos opinions, vous ratez des sacrées occasions pour apprendre sur vous mêmes en étant d'abord curieux avant d'être prétentieux.


sábado, abril 19, 2014

Eu tenho saudade da minha infância católica, naquela época que não tinha muita diferença entre católico, crente, rezadeira, macumbeiro e o resto, as festas religiosas eram só desculpas pra gente poder se ver e mostrarmos como estávamos felizes em dividir alguma coisa com as pessoas que já nos eram queridas e as outras que iriam se tornar novos amigos.

Hoje religião é só uma maneira de separar as pessoas, de mostrar quem tem o poder, quem "vai pro céu" e quem é pecador e fudido. Queria que não fosse assim, sinto falta de muita gente, mas quando ouço que eles "abominam o pecado mas não o pecador", sinto que perdi aquelas pessoas para a loucura do fanatismo...

quinta-feira, abril 17, 2014

Sobre esses assuntos de violência e crise social no Brasil, gostaria de comentar mais alguma coisa. Vocês querem saber mesmo? Do jeito que o Brasil está brigando e vivendo de picuinha de partido político, encobrindo escândalos de corrupção como se ainda estivessemos na ditadura, dizendo que bandido bom é bandido morto e não vendo que O BRASILEIRO É PRETO, POBRE, CRACUDO, CRENTE E DESEMPREGADO, nada vai mudar!

Nós temos uma parcela gigante da população que não teve pai e mãe pra ensinar as coisas da vida, dizer o que era certo e errado, que os esforços de hoje geram frutos amanhã... Temos uma população gigante de gente sem passado e sem futuro, bombas-relógio ambulantes que esquecemos durante o "boom" econômico do Brasil, nos aproveitamos deles!

O Brasil é um país rico, mas quando se vê que toda essa riqueza pertence à algumas famílias de herdeiros que se acreditam gente muito boa e correta, a gente percebe que essa riqueza é falsa.

Temos o país que escolhemos, o país do elitismo, do esnobismo, da falta de respeito, da falta de humanidade, da corrupção, do nepotismo, do "galinha pouca, meu pirão primeiro"... É esse o nosso paraíso. É essa a nossa sociedade ideal.

A CULPA É DE QUEM PODIA FAZER, E SÓ FEZ PRA SI E PROS SEUS. E vai piorar, não vai melhorar não. Agora só vai resolver na guerra, no tiro e na morte; não vai resolver do jeito certo não porque todo mundo é santo demais, ninguém tem culpa de nada, cada um está "vivendo do suor do próprio rosto". É fácil quando papai, vovô e bisavô viveram em cima do suor de tantos outros pra dar para a prole "um conforto" passando por cima da lei e da moral.

Bravo. Agora colhamos a merda.

quarta-feira, abril 09, 2014

Acho que o que eu tenho não é depressão nem desejos suicidas, mas sim um chamado do meu espírito me dizendo que eu definitivamente não sou desse mundo. Se eu fosse volátil tudo ia ser mais simples, mas eu não sou de carne e osso...

Eu sempre me impressionei muito com gente, sempre tinha como que "paixões cerebrais" por alguns tipos de pessoas, e isso me acompanhou durante vários anos. Porém, mais recentemente, percebi que me encantei com pessoas desprezíveis. Não desprezíveis no sentido "novela das 8", mas é que eu sempre gostei dessas pessoas cheias de "fé", cheias de "certeza", que falavam cheias de imperativos... Simplesmente me deixava levar por aquela torrente psíquica.


Quando me deparei, sem querer, várias vezes com essas coisas que a idade, as experiências e a própria internet vão ensinando... Meu Deus, como eu perdi tempo com bezerros de ouro. Como eu admirei totens de cera, como eu respeitei quem não respeitava quem quer que fosse. A inefabilidade da moral, da palavra, a incondicionalidade do respeito, da fraternidade, da vontade de ver o outro crescer, se conhecer e prosperar... Não encontro isso nessas ex-musas ("musa" como forma de dizer, não estou falando exclusivamente de fêmeas).


Fé nas pessoas? Vou continuar sempre o cara motivador de sempre, gosto de ver as pessoas felizes e bem. Mas além dos dedos na minha mão, os dentes na minha boca e alguns indivíduos excepcionais que não superam um por signo do zodíaco, não acho que vou conseguir cair de amores por mais ninguém não.


Estou muito triste por ter percebido que caí das nuvens, mas feliz por ter finalmente visto as pessoas mais como elas são e menos como eu fantasiava.


Minha crise dos 28 está sendo muito iniciática.

terça-feira, abril 08, 2014

A simplicidade tem dois lados, e tem também a simplicidade que não é simples mas simplória.


Vejam bem.


Hoje a noite fomos comer pizza pra eu ir respirar um pouco depois de três dias socado em casa espirrando que nem o brinquedo do Cão.


Chegados na pizzaria, vi um sujeito de scooter que trazia na garupa sua bela potranca: ele com cara de estrangeiro (tudo menos francês) ela com cara de pseudo-brasileira. Por que eu soube que não eram brasileiros?


Tupiquim quando cola coisa em carro e em moto é materialista, mas muito místico, sempre fala em Deus como a gente fala do gênio da lâmpada, do pote de ouro no fim do arco-íris... Deus pro brasileiro simplório, o neo-crente comum é um cara em cima de uma nuvem que dá mesada pra quem agrada pastor, mas o que vi escrito naquele scooter "traficado" preto, branco e vermelho era algo de uma ignominia ainda maior que qualquer trecho da bíblia, era a antítese de tudo o que eu acredito e quero, era o orgulho de um ser humano em gastar do seu dinheiro para ter escrito o seguinte:


"Money

I need money everys day

Money forever".


O materialista teísta já me deixa nervoso, mas quando vejo isso é melhor ir comer pizza. Mesmo com febre.

sexta-feira, abril 04, 2014

Hormis ce puissant clash que j'ai vécu avec les styles de vie possibles en Guyane, qui ont été source d'étonnement, bonheur et malheur pour moi, j'ai constaté que je ne sais pas vivre à la Française.


D'abord il faut que je m'explique : c'est quoi un Français dans ma tête ?


Le Français c'est la discrétion, le silence, le réfléchir d'abord et parler peut-être ensuite. Le Français est platonique, contemplatif, pensif et même dans son explosion il s'arrête en temps du pour regagner la raison.


La raison - on s'y accroche tellement dans le monde francophone ! La raison en tant que capacité libre de la pensée, la raison comme certitude d'avoir le dernier mot véritable, le plaisir de faire connaître aux autres la qualité de ses raisonnements et de sa pensée.


Le Français au travail dit "bonjour" et "bonsoir", il ne prend pas des partis, il n'engage pas sa parole, il maîtrise les conflits, il glisse entre les crises, il sait le moment de frapper pour obtenir ce qu'il veut.


Le Français professeur est sévère mais par dur, est organisé, voire psychorigide tellement son obsession avec la perfection le démange.


Le parfait n'est pas un idéal chimérique, mais un fait mathématique trouvable au bout d'une longue route professionnelle où celui qui gagne est celui qui sait quoi et quand le faire.


Le Français est athée, même quand il est catholique, sa foi est pure raison, même si en délire, ce qui n'empêche son côté iniciatique (la franc-maçonnerie est Française). Le Français aime appartenir aux élus, à une élite, à une société secrète qui voit sans être vue, chaque Français est un peu voyeur, le Français aime par télépathie, il embrasse par télékinésie, il fait l'amour dans ses rêves mouillés.


Le Français est comme une espèce de fantôme physique : il vit sans rien toucher, rien déplacer, rien déranger. Il est une brise, un coup de vent, un frisson dans le dos, et s'il vous bouscule dans la rue, même avant de sentir le coup vous entendrez "pardonnez-moi" et toutes les autres formules de politesse qui en sortent comme d'un ordinateur. 


Et voilà pourquoi je ne sais pas vivre à la gauloise. Je ne dis pas "bonjour" je dis "hm", je ne excuse pas, j'ai fait exprès, je veux que tu te casses les deux jambes - je te déteste. Je suis "Santo de macumba", "Curupira" et "Saci-Pererê", pas Astérix. Je suis "Pedrinho" et "Menino Maluquinho", pas Tintin. Je suis un criminel né, quelque chose entre l'orpailleur, le transsexuel et la pute.


Mon chemin au monde est physique, émotionnel, viscéral, rouge, noir, il fait mal, il me drogue, il pue, il envahit ma pensée, il me possède comme un esprit malveillant, un démon de passion et de rêve en forme de vie.


Je suis un animal désorganisé qui vit dans un trou qui sent la charogne recouvert des ossements des victimes de ma faim : mes projets inachevés, mes rêves, mes haines et mes amours et toutes les autres choses que font les animaux.


Ma vie est un livre ouvert sans beaucoup de secrets (sauf les incontournables), ma pensée aussi facile à connaître. Mes amours et mes chagrins sont à la portée d'un regard ou d'une question de 5 secondes. On me voit sans être vus, je suis en scène.


Je suis sud-américain, je viens d'une colline d'ordures, je marche pieds nus, je m'habille contre ma volonté. J'ai envie de lui péter la gueule, de lui arracher les yeux, de lui mariner dans du napalm, de lui toucher, de lui baiser, de haïr, d'aimer, de sentir, de vivre sans entendre mes pensées pleines de doutes, des songes et de tourments.


Pour ce pays des gens discrets, pleins de raison, pleins de temps, de tranquillité et d'acquis de civilisation je dois déranger pas moins qu'un fou enragé qui échoue sur les côtes issu d'un navire du Styx, Hel ou pire encore. Je ne suis pas Français... Don Quixotte, je lui pète la tronche, je lui nique sa race - Voltaire c'est un grand focu, Clarice Linspector est la seule capable d'entrer dans des pensées aussi néfastes que les nôtres : ces êtres de chair, amour, passion, ombre et tourment.


Non, je ne suis pas Français.

terça-feira, abril 01, 2014

Eu não to conseguindo processar a quantidade de coisas ruins que estou vivendo e sabendo. Eu adoro pensar em bichinho e coisa boa, mas como se não bastasse eu estar dentro de uma vida que não me faz feliz, a morte aparece dando pulinhos de longe. O que isso significa?


Eu sei - um momento todos nós vamos morrer, mas eu tô sufocado de coisa ruim, de tédio, de amargura é de sensação de estar perdido! E se não é isso são lições de moral é receitas mágicas estúpidas, ou insultos em forma de trechos da bíblia.


Eu queria realmente um milagre: que eu conseguisse reencontrar alguma fé na vida, nas pessoas e em mim. Não posso mentir, não estou com a *menor* vontade de fazer absolutamente nada. Não tenho mais projetos, não tenho mais sonhos, não ficou mais nada... Vocês aí que gostam de rezar, rezem. Eu não sei mais em que espelho eu deixei a minha face...