sábado, junho 30, 2007
Sirlei e Galdino, vítimas dos pais bonzinhos
Desculpem a sinceridade, mas seria "tudo bem" em outras circunstâncias. O problema foi que não houve motivo nenhum (briga de casal, assalto a mão armada com reação da vítima, nada disso); ela simplesmente estava parada, e um grupo de jovens moradores da Barra da Tijuca (o que se pode dizer por bairro nobre do Rio) a espancou e levou-lhe a bolsa.
Lembram do Galdino? Deitadinho na parada de ônibus e foi queimado vivo por um grupo de, novamente, playboys? Pois é... Complicado! Os caras não cumpriram nem um terço na pena, já tem condicional e mesmo antes disso já saíam de dia do presídio pra assistir aulinha na faculdade (mentira - saíam pra beber com os amiguinhos, também playboys de vida fácil).
Nada contra pais e mães funcionários públicos, bem casados, nascidos e vividos que querem dar uma boa vida aos filhos. O problema é que, com ou sem violência física e/ou verbal pra dar umas lições nos filhos, isso não tá dando certo.
Sabemos que a vida no Brasil é muito difícil, e que nenhum pai ou mãe quer pros filhos o sofrimento da ditadura ou do período anterior à globalização (onde falar inglês era o cúmulo de chique), mas é importante lembrar que todo mundo precisa sofrer e ser privado de alguma coisa pra saber sobre valores. E isto não está acontecendo.
O pai de um dos marginais disse "são crianças, não podem ser julgados como adultos".
Crianças jogam cocô, areia, dão choquinhos com brinquedos de palhaço... Não espancam uma mulher por qualquer razão fajuta gratuitamente.
SÃO MARGINAIS E DEVEM SER PUNIDOS COMO TAIS.
Torno a falar: Para o preto, pobre, ladrão de galinha sem QI ou assassino de boca de favela, é cadeia a vida toda, é bala na cabeça e falta de respeito. São tão marginais e "imprestáveis" como qualquer um. Mas pagam pelo que devem e pelo que não devem.
Minha sugestão a qualquer Brasil VERDADEIRAMENTE indignado com isto é a seguinte:
Vamos ficar de olho nesse caso! Vamos fazer o possível para mantê-los na prisão, pagando por isso e servindo de exemplo! O Brasil não é casa-da-mãe-joana! Existe SIM direito humano aqui! Nós já passamos pela revolução francesa, chega desta inversão de valores! Ou lhes cortamos as cabeças (literalmente ou na bala, como é moda carioca).
E minha crítica a este Brasil, "indignado":
Deputado, empresário, funcionário público - você aí de vida estável! O Brasil está a merda que está porque sobra nos seus bolsos, e falta no da Sirlei. Porque a Sirlei TRABALHA, e mal se sustenta, e você, "trabalha" suas 4 por dia e se aposenta com salário completo.
Nenhum diploma vale mais que a vida humana. Este país está erradíssimo... Estes espancamentos surgem da falta de senso de nós, brasileiros, e do cinismo de quem está no topo. Se fosse por mim já seria uma segunda revolução, sendo que desta vez BRASILEIRA.
NA BALA, NA PORRADA E NO SANGUE! E AÍ, QUEM TOPA?!
(Parece que a "moral" nesse país só funciona na base da surra mesmo).
quinta-feira, junho 28, 2007
Esposa dedicada
E cá estamos nós, brasileiros, esposas dedicadas, limpando o vômito que os senadores fazem dentro da nossa casa.
segunda-feira, junho 25, 2007
Vocês lembram do que vai ter dia 27?
Eu já falei sobre isto aqui.
domingo, junho 24, 2007
Utilidade pública para os dias de caos aéreo
Da série "Soluções práticas para um mundo moderno".
Elementos da técnica vocal, por Patrizia Morandini, parte II
A base da técnica vocal está na respiração, que deve ser costo-diafragmática, isto é, como aquela de um bebê recém-nascido que, quando nasce, é imune ao estresse e aos maus hábitos, e respira da maneira mais correta para a vida, e que depois deve-se reapropriar dessa natureza... então: dilatar a parte baixa do abdome e as costelas inferiores na direção das costas, uma expansão da cintura para emitir o sopro, deve-se somente voltar à posição original e então “apoiando-se” sobre a parte de baixo, este movimento faz, sim, com que o diafragma aja como músculo de sustentação da pressão aérea que se cria dentro dos pulmões.
Da emissão
Este ar ganha vida na traquéia e põe em vibração as pregas vocais que estão unidas (aduzidas) como a palheta de um instrumento de sopro, por exemplo, um oboé.
A esta altura entra em atividade a segunda parte do mecanismo de emissão da voz, isto é, a ressonância: as pregas vocais emitem um som que naturalmente têm um volume muito baixo. Para aumentar esse volume, deve-se encontrar um ponto de amplificação que está entre a columela (base do nariz) e a úvula.
Para encontrar esse ponto, nos utilizamos da musculatura orofacial, da língua e da pronúncia dos sons. Encontrado o ponto focal da emissão, a voz adquire timbre, espessura, pureza e facilidade. O ouvinte assim não percebe toda a infinidade de movimentos internos que o cantor deve fazer, pois tudo parece fácil e seguro, porque o som se amplifica naquela a que chamamos “máscara” e que é diferente de pessoa para pessoa (a máscara é constituída das cavidades ósseas que se encontram na nossa face, e, pela lei da física, um som se amplifica quando encontra um corpo duro), e isso faz com que cada um de nós tenha um timbre de voz pessoal e característico.
Conclusão
Uma vez adquirido um certo padrão de técnica e de estudo da música propriamente dita, deve-se encarar o estudo das interpretações, que variam de compositores, de estilos, de épocas, e, enfim, de personagens. Um estudo de longos anos, feito de um amor infinito, tenacidade, constância, paciência, cultura, determinação, liberdade de pensamento e, para mim, também a pureza interior.
É inútil dizer que, para encarar esse estudo, servem os professores que o(a) acompanham e seguem, porque o cantor (ao menos no início) não é absolutamente maduro para diferenciar um som corretamente executado de um errado. Tem que ser um professor que o(a) ensine a construir o seu instrumento e a sua pessoa, que tenha sensibilidade para compreender qual é a cor da sua voz e, sobretudo, tenha a polidez de deixar que o aluno siga sozinho no momento certo.
Aproveito esta ocasião para agradecer a pessoa à qual devo inteiramente a minha carreira, Margherita, obrigada. Não fique com muita raiva se aquele anjinho não ligava para a sua maneira rígida, mas afetuosa de colocá-lo na linha. Você estará sempre no meu coração.
Tradução do original em italiano por Glaucia Piazzi.
sábado, junho 23, 2007
Elementos da técnica vocal, por Patrizia Morandini, parte I
Muitos de vocês sabem que sou cantora lírica, e hoje pensei em escrever um pouco sobre a voz humana.
Muitos me perguntam como nasce a voz lírica, quantas horas de estudo por dia são suficientes para ditarem o repertório... e se eu sou um tenor.
Agora decidi deixar claras as coisas para os leigos (para os experts, se quiserem, posso passar outras...).
A voz humana é, ao meu ver, o instrumento mais completo e fascinante que existe, somo nós com todo o nosso ser, nossos medos e nossos tabus. Em suma, somos nós na nossa essência de seres humanos. A Bíblia diz que o verbo foi a vibração como origem da vida, o que acham? Esta é a primeira grande diferença que há entre um instrumentista e um cantor: o canto é algo muito mais profundo e igualmente difícil.
O instrumento está do lado de fora, você pode vê-lo, tocá-lo, ter o controle visual das mãos, pode escondê-lo também, mas cantando, não. Você está nu diante da platéia, as suas pregas vocais... você não as vê, não as sente (você somente as sente com o seu ouvido interno).
Os sentidos do cantor estão completamente projetados dentro de si, e isto comporta um muito profundo conhecimento do próprio corpo, uma aceitação muito profunda e relaxada e um amor ao próprio instrumento que você leva por toda a vida no bem e no mal, com suas alegrias e suas dores.
Das diferentes vozes
As vozes se diferenciam em: vozes masculinas e femininas. As masculinas em: tenor (a voz mais aguda masculina), barítono (voz média), baixo; as femininas em: soprano (voz aguda feminina), mezzo-soprano, contralto. Tanto os tenores como as sopranos se dividem por sua vez em soprano (tenor) ligeiro; soprano (tenor) lírico; soprano (tenor) dramático, isto pela diversidade do repertório, isto é, os papéis (ou personagens) da ópera que são interpretados.
Tosca, por exemplo, é um soprano dramático, Mimì um soprano lírico (mais doce), Lucia di Lammermoor, soprano ligeiro, etc. e assim explicado, o que quer dizer repertório e diferenciação vocal? (Um pouco como no boxe - peso pluma, ligeiro, etc.; só que o que pesa aqui é o timbre, sendo o mesmo mais ou menos escuro).
Depois lhes dou uma explicação rápida sobre a técnica propriamente dita.
sexta-feira, junho 22, 2007
Nota de rodapé
Que triste.
quarta-feira, junho 13, 2007
segunda-feira, junho 11, 2007
Deveria ser vendida assim
Adorei!!!
(Vi isto em algum perfil no Orkut, não tiro o crédito, mas precisava pôr aqui!!!)
Wicca, como muda...
Ah, me lembrando...
Vamos ver no que esse tipo de campanha dá.
domingo, junho 10, 2007
sábado, junho 09, 2007
Uma demonstração da minha inteligência
proxima 4a rola?
Ramir "Rio 18 graus, cidade geladeira sem beleza e no caos" diz:
Quarta é qual dia da semana?
Felipe M. diz:
depois de 3a
Ramir "Rio 18 graus, cidade geladeira sem beleza e no caos" diz:
foi mau, pergunta errada
Ramir "Rio 18 graus, cidade geladeira sem beleza e no caos" diz:
hahahahahahahahahaha
Ramir "Rio 18 graus, cidade geladeira sem beleza e no caos" diz:
Que dia do mês?
Pode dizer: ÁI UMA JAULA!!!
sexta-feira, junho 08, 2007
O ataque do macabro pingüim assassino do Catete
A primeira, no Catete, foi Karen, que tentando salvar o animal de um suposto atropelamento, sofreu uma terrível contusão na pata enquanto a besta desaparecia na confusão da metrópole. A segunda fui eu: Corri atrás do pingüim e fui surpreendido pelo poder da lama. Me sinto uma batata depois de conhecer o ralador, e além disso levei uma surra - até meu celular ficou magoado.
Portanto, se eu não estiver no melhor dos meus humores é pelo simples motivo de - ái minha perna! -...
Caso encontrem o descrito animal vagando pelo Rio de Janeiro (ou qualquer outro lugar - relatos informam que a ave anda promovendo contusões e desavenças em todos os lugares) evite-o e não o confunda com o Happy Feet. Este pingüim vai fazer uma coisa com seu feet, mas não é deixá-lo happy...
terça-feira, junho 05, 2007
Eu sou o Diabo!
You are The Devil
Materiality. Material Force. Material temptation; sometimes obsession
Perhaps the most misunderstood of all the major arcana, the Devil is not really "Satan" at all, but Pan the half-goat nature god and/or Dionysius. These are gods of pleasure and abandon, of wild behavior and unbridled desires. This is a card about ambitions; it is also synonymous with temptation and addiction. On the flip side, however, the card can be a warning to someone who is too restrained, someone who never allows themselves to get passionate or messy or wild - or ambitious. This, too, is a form of enslavement.
As a person, the Devil can stand for a man of money or erotic power, aggressive, controlling, or just persuasive. This is not to say a bad man, but certainly a powerful man who is hard to resist. The important thing is to remember that any chain is freely worn. In most cases, you are enslaved only because you allow it.