Na realidade não chamaria de sonho, eu não sonho. Tenho pesadelos. Não que eu ache legal e dramático ser um cara que só venha tendo pesadelos (nem lembro quando realmente tive um sonho legal com coisinhas bonitinhas).
O pesadelo era meio tosco pra falar sério... Eu me lembro que estava eu e mais umas três pessoas em uma praia à noite (não tem coisa mais pavorosa do que praias em noite de lua nova) e haviam umas barracas muito fuleragem com uns tanques de água dentro.
Eram basicamente piscinas pequenininhas enfiadas na terra, feitas de alguma madeira que só existe em sonho (pra não deixar a água passar, putaqueopariu né? Madeira de borracha!)
Daí, eu e estas pessoas estávamos procurando alguma coisa nestes benditos tanques de água, até que um terrível peixe-morcego saltava de um dos tanques e começava a nos perseguir, correndo sobre a areia com aquelas patinhas de palito de picolé.
(Falei, o sonho era tosco! Mas imagine estar sendo perseguido à noite por um peixe com cara de brinquedo do Cão, patinhas de palito de picolé e uma cauda de escorpião gigante? Pois é, forcei a barra - sou um cara criativo!)
Daí nós fugíamos do peixão em desespero, enquanto os outros seres que dormiam nos outros tanques despertavam, e era um pior que o outro (alguma coisa como uma estatueta voadora do Oscar, uma barra de chocolate branco com garras e presas e um diabrete com jeito de miniatura de gogo-boy).
O resto vocês já sabem, no sonho alguém morre, corremos em desespero e eu acordo (com as narinas entupidas). Que saudades que eu tenho dos meus sonhos na lua ou nos lugares mitológicos com seres mágicos que eu invento. Ó vida, ó sonhos ruins...
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